F.E.A.R. Extraction Point
Fabricante: Monolith
Estilo: Tiro/Terror
Sistema Operacional: Windows
Ano de Lançamento: 2006
Graças a sua atmosfera carregada de medo e tensão, além de um inteligente estilo de jogo, F.E.A.R. consagrou-se como um dos melhores games de tiro dos últimos tempos, motivo mais que suficiente para justificar o lançamento de um pacote expansão, como é de praxe com best-sellers.
Para que lado fica a saída?
Extraction Point começa imediatamente após os acontecimentos finais do original. Novamente, você assume o papel de membro da F.E.A.R. (First Encounter Assault and Recon), força militar de elite encarregada da investigação de assuntos paranormais. Mas, ao invés de caçador, você passa a ser a caça, quando o helicóptero que o levava em segurança para casa cai, obrigando o protagonista a se dirigir até um ponto de extração, onde outro helicóptero o aguarda.
O enredo praticamente inexiste na expansão, mas é o suficiente para justificar uma sobrevida de 4 a 6 horas para a campanha single-player, com armas e inimigos inéditos, e o mesmo ritmo de ação característico de F.E.A.R. o que é uma notícia e tanto. Por outro lado, as novidades quase inexistem, embora nos dias atuais pacotes como "Extraction Point" se preocupem mais em acrescentar conteúdo extra do que inovar.
São seis estágios novos ambientados em cenários que em pouca coisa diferem em relação ao que foi visto no original: os corredores e cômodos estão quase sempre escuros, ideais para as freqüentes aparições de Alma e do vilão Paxton Fettel. Não há, no entanto, diálogos ou uma construção de história que vá além do estritamente necessário. A contribuição do pacote de expansão para o enredo de "F.E.A.R." é praticamente zero.
Os objetivos das missões não variam muito em relação ao convencional, ou seja, dirigir-se até determinado ponto, encontrar tal pessoa etc. Não é a intenção ser estraga-prazeres, mas não há nenhuma surpresa pelo caminho ou algo que deixe o jogador boquiaberto. Trata-se do bom e velho game de sempre, com alguma coisinha nova ali e acolá.
Alguns dos momentos mais interessantes estão no caminho que o protagonista faz até o Hospital Auburn, pelo subterrâneo. As vozes, alucinações e elementos sobrenaturais continuam às voltas do jogador, no clima singular que "F.E.A.R." conseguiu captar com maestria na tela do computador.
Sem extras
Ao menos, o arsenal tem novidades: a metralhadora TG-2A, com seu poder de fogo respeitável, faz uma limpeza geral à curta e média distância; a carabina laser tipo 12 é capaz de manter o raio de luz por vários segundos; e a torre ativável AP-5 que, quando lançada, adere ao teto ou à parede e ataca alvos inimigos. Não é nada suficiente para dar outro clima às cenas de tiroteios - pois, no final das contas, as armas antigas continuam extremamente eficientes -, mas são adições bem-vindas.
Por falar no assunto, os combates estão tão empolgantes quanto no original, muitas vezes em maior escala - prepare-se para utilizar o "bullet time" regularmente. Certamente, a possibilidade de, mesmo que por poucas horas, participar de tiroteios inéditos, é o melhor chamariz de "Extraction Point", pois a ação permanece em forma excepcional, com inimigos inteligentes, que se coordenam para cercar você. Isso sem falar no requinte técnico, graças às explosões, fumaça e aos estilhaços e objetos que voam por todos os lados diante da chuva de balas.
Na maioria das vezes, os confrontos são contra os já conhecidos Replicants, bem como outros adversários familiares, mas alguns inimigos estréiam, em especial os soldados fortemente armados e blindados e os fantasmas translúcidos. Estes últimos camuflam-se com facilidade pelos ambientes escuros e, quando atacam em grupo, proporcionam um bom nível de desafio.
Talvez o maior problema da expansão não seja nem necessariamente a curta durabilidade da campanha, mas a falta de conteúdo extra para prolongar a vida útil do pacote, como algum material para destravar, por exemplo. O multiplayer não recebeu nenhuma novidade, até porque ganhou vida própria quando a Vivendi Games disponibilizou a modalidade, sob o título de F.E.A.R. Combat, para download gratuito.
Já acabou?
Extraction Point é uma dose bela, porém curta, de F.E.A.R. Simples e direto, com poucas novidades, o pacote apela para uma estratégia segura: evidenciar o que deu certo no original, algo que, com o perdão do trocadilho, é tiro certo quando se trata de um game tão excepcional. É bom enquanto dura, mas um pouco mais de extras poderia aumentar o apelo da expansão e agradar aos fãs do jogo enquanto uma continuação não vem.
Fabricante: Monolith
Estilo: Tiro/Terror
Sistema Operacional: Windows
Ano de Lançamento: 2006
Graças a sua atmosfera carregada de medo e tensão, além de um inteligente estilo de jogo, F.E.A.R. consagrou-se como um dos melhores games de tiro dos últimos tempos, motivo mais que suficiente para justificar o lançamento de um pacote expansão, como é de praxe com best-sellers.
Para que lado fica a saída?
Extraction Point começa imediatamente após os acontecimentos finais do original. Novamente, você assume o papel de membro da F.E.A.R. (First Encounter Assault and Recon), força militar de elite encarregada da investigação de assuntos paranormais. Mas, ao invés de caçador, você passa a ser a caça, quando o helicóptero que o levava em segurança para casa cai, obrigando o protagonista a se dirigir até um ponto de extração, onde outro helicóptero o aguarda.
O enredo praticamente inexiste na expansão, mas é o suficiente para justificar uma sobrevida de 4 a 6 horas para a campanha single-player, com armas e inimigos inéditos, e o mesmo ritmo de ação característico de F.E.A.R. o que é uma notícia e tanto. Por outro lado, as novidades quase inexistem, embora nos dias atuais pacotes como "Extraction Point" se preocupem mais em acrescentar conteúdo extra do que inovar.
São seis estágios novos ambientados em cenários que em pouca coisa diferem em relação ao que foi visto no original: os corredores e cômodos estão quase sempre escuros, ideais para as freqüentes aparições de Alma e do vilão Paxton Fettel. Não há, no entanto, diálogos ou uma construção de história que vá além do estritamente necessário. A contribuição do pacote de expansão para o enredo de "F.E.A.R." é praticamente zero.
Os objetivos das missões não variam muito em relação ao convencional, ou seja, dirigir-se até determinado ponto, encontrar tal pessoa etc. Não é a intenção ser estraga-prazeres, mas não há nenhuma surpresa pelo caminho ou algo que deixe o jogador boquiaberto. Trata-se do bom e velho game de sempre, com alguma coisinha nova ali e acolá.
Alguns dos momentos mais interessantes estão no caminho que o protagonista faz até o Hospital Auburn, pelo subterrâneo. As vozes, alucinações e elementos sobrenaturais continuam às voltas do jogador, no clima singular que "F.E.A.R." conseguiu captar com maestria na tela do computador.
Sem extras
Ao menos, o arsenal tem novidades: a metralhadora TG-2A, com seu poder de fogo respeitável, faz uma limpeza geral à curta e média distância; a carabina laser tipo 12 é capaz de manter o raio de luz por vários segundos; e a torre ativável AP-5 que, quando lançada, adere ao teto ou à parede e ataca alvos inimigos. Não é nada suficiente para dar outro clima às cenas de tiroteios - pois, no final das contas, as armas antigas continuam extremamente eficientes -, mas são adições bem-vindas.
Por falar no assunto, os combates estão tão empolgantes quanto no original, muitas vezes em maior escala - prepare-se para utilizar o "bullet time" regularmente. Certamente, a possibilidade de, mesmo que por poucas horas, participar de tiroteios inéditos, é o melhor chamariz de "Extraction Point", pois a ação permanece em forma excepcional, com inimigos inteligentes, que se coordenam para cercar você. Isso sem falar no requinte técnico, graças às explosões, fumaça e aos estilhaços e objetos que voam por todos os lados diante da chuva de balas.
Na maioria das vezes, os confrontos são contra os já conhecidos Replicants, bem como outros adversários familiares, mas alguns inimigos estréiam, em especial os soldados fortemente armados e blindados e os fantasmas translúcidos. Estes últimos camuflam-se com facilidade pelos ambientes escuros e, quando atacam em grupo, proporcionam um bom nível de desafio.
Talvez o maior problema da expansão não seja nem necessariamente a curta durabilidade da campanha, mas a falta de conteúdo extra para prolongar a vida útil do pacote, como algum material para destravar, por exemplo. O multiplayer não recebeu nenhuma novidade, até porque ganhou vida própria quando a Vivendi Games disponibilizou a modalidade, sob o título de F.E.A.R. Combat, para download gratuito.
Já acabou?
Extraction Point é uma dose bela, porém curta, de F.E.A.R. Simples e direto, com poucas novidades, o pacote apela para uma estratégia segura: evidenciar o que deu certo no original, algo que, com o perdão do trocadilho, é tiro certo quando se trata de um game tão excepcional. É bom enquanto dura, mas um pouco mais de extras poderia aumentar o apelo da expansão e agradar aos fãs do jogo enquanto uma continuação não vem.
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